segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Chapeuzinho Vermelho  

Era uma vez uma menina tão doce e meiga que todos gostavam dela. A avó, então, a adorava, e não sabia mais que presente dar a criança para agradá-la. Um dia ela presenteou-a com um chapeuzinho de veludo vermelho. O chapeuzinho agradou tanto a menina e ficou tão bem nela, que ela queria ficar com ele o tempo todo. Por causa disso, ficou conhecida como Chapeuzinho vermelho. Um dia sua mãe lhe chamou e disse:
Chapeuzinho, leve este pedaço de bolo e essa garrafa de vinho para sua avó. Ela está doente e fraca, e isto vai faze-la ficar melhor. Comporte-se no caminho, e de modo algum saia da estrada, ou você pode cair e quebrar a garrafa de vinho, e ele é muito importante para a recuperação de sua avó. Chapeuzinho prometeu que obedeceria sua mãe e pegando a cesta com o bolo e o vinho, despediu-se e partiu.
Sua avó morava no meio da floresta, distante uma hora e meia da vila. Logo que Chapeuzinho entrou na floresta, um Lobo apareceu na sua frente. Como ela não o conhecia nem sabia que ele era um ser perverso, não sentiu medo algum. O Lobo correu à casa da avó de Chapeuzinho e bateu na porta. Quem está aí? - perguntou a velhinha. Sou eu, Chapeuzinho - falou o Lobo disfarçando a voz - Vim trazer um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho. Abra a porta para mim. Levante a tranca, ela está aberta. Não posso me levantar pois estou muito fraca.  Respondeu a vovó. O Lobo entrou na casa e foi direto à cama da vovó, e a engoliu antes que ela pudesse vê-lo. Então ele vestiu suas roupas, colocou sua touca na cabeça, fechou as cortinas da cama, deitou-se e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho. Quando chapeuzinho chegou lá, para sua surpresa, encontrou a porta aberta. Ela caminhou até a sala, e tudo parecia tão estranho que pensou: Então ela foi até a cama da avó e abriu as cortinas. A vovó estava lá deitada com sua touca cobrindo parte do seu rosto, e, parecia muito estranha. Oh, vovó, que orelhas grandes a senhora tem! — disse então Chapeuzinho. É para te ouvir melhor. Oh, vovó, que olhos grandes a senhora tem! É para te ver melhor. Oh, vovó, que mãos enormes a senhora tem! São para te abraçar melhor. Oh, vovó, que boca grande e horrível a senhora tem! É para te comer melhor — e dizendo isto o Lobo saltou sobre a indefesa menina, e a engoliu de um só bote. Depois que encheu a barriga, ele voltou à cama, deitou, dormiu, e começou a roncar muito alto.
 Depois que encheu a barriga, ele voltou à cama, deitou, dormiu, e começou a roncar muito alto. Um caçador que ia passando ali perto, escutou e achou estranho que uma velhinha roncasse tão alto, então ele decidiu ir dar uma olhada. Ele entrou na casa, e viu deitado na cama o Lobo que ele procurava há muito tempo.
E o caçador pensou: Ele deve ter comido a velhinha, mas talvez ela ainda possa ser salva. Não posso atirar nele. Então ele pegou uma tesoura e abriu a barriga do Lobo. Quando começou a cortar, viu surgir um chapeuzinho vermelho. Ele cortou mais, e a menina pulou para fora exclamando: Eu estava com muito medo! Dentro da barriga do lobo é muito escuro! E assim, a vovó foi salva também. Então Chapeuzinho pegou algumas pedras grandes e pesadas e colocou dentro da barriga do lobo. Quando o lobo acordou tentou fugir, mas as pedras estavam tão pesadas que ele caiu no chão e morreu. E assim, todos ficaram muito felizes



 
 
 
 

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